Top 10 Jogos De PlayStation 2 Que Você Precisa Jogar
E aí, galera gamer! Se você, assim como eu, tem um carinho especial pela era de ouro dos videogames, com certeza vai se lembrar do PlayStation 2. Esse console icônico não só marcou uma geração, mas também nos presenteou com uma biblioteca de jogos simplesmente fenomenal. Sério, escolher apenas dez é uma missão quase impossível, mas acreditem, a gente tentou! Preparados para uma viagem nostálgica pelos títulos que definiram o PS2 e continuam na memória de muitos? Peguem seus controles (ou apenas fechem os olhos e lembrem!), porque essa lista é para aquecer o coração e, quem sabe, te dar aquela vontade de desembolar o videogame da poeira. Vamos nessa?
1. Grand Theft Auto: San Andreas - A Liberdade Sem Limites
Quando falamos em Grand Theft Auto: San Andreas, a primeira palavra que vem à mente é liberdade. Esse jogo não era apenas um avanço para a série GTA, mas para os videogames em geral. Lançado em 2004, San Andreas nos transportou para um mapa gigantesco que recriava três cidades icônicas da Califórnia: Los Santos, San Fierro e Las Venturas, além de vastas áreas rurais. A história de Carl 'CJ' Johnson, voltando para casa após a morte de sua mãe e se envolvendo novamente com sua antiga gangue, era envolvente, cheia de reviravoltas e com um senso de humor ácido característico da Rockstar. Mas o que realmente o diferenciava era a quantidade absurda de coisas para fazer. Quer treinar seu personagem? Malhar na academia, correr, pular, nadar. Quer mudar o visual? Salão de cabeleiro, loja de roupas, tatuagem. E isso é só o começo! Você podia roubar carros, motos, caminhões, ônibus, aviões, barcos, construir seu império de drogas, dominar territórios, jogar basquete, apostar em corridas, ir a cassinos... a lista é interminável. A personalização do CJ era um ponto alto, permitindo que você moldasse o personagem do seu jeito, influenciando até mesmo a forma como os outros NPCs reagiam a ele. A trilha sonora, com suas rádios incríveis tocando de tudo um pouco, é algo que ficou gravado na memória de todos nós. San Andreas não era só um jogo, era um mundo onde você podia viver outra vida, e por isso, ele se consagra como um dos maiores títulos do PS2. A complexidade de suas missões, a variedade de gameplay e a narrativa madura, mas ao mesmo tempo acessível, fizeram de San Andreas um marco. Era tão grande, tão ambicioso, que até hoje é difícil acreditar que tudo isso rodava naquele PS2. Realmente, um jogo que definiu uma geração e estabeleceu um novo padrão para jogos de mundo aberto. Quem nunca passou horas só explorando ou tentando fazer as loucuras mais bizarras possíveis no mapa? É um clássico absoluto, sem dúvida.
2. Shadow of the Colossus - Uma Jornada Épica e Melancólica
Preparem-se para sentir o peso de cada passo em Shadow of the Colossus. Esse não é um jogo comum, guys. Ele te coloca na pele de Wander, um jovem que viaja para terras proibidas com um único objetivo: trazer uma garota de volta à vida. Para isso, ele precisa derrotar 16 colossos gigantescos, cada um uma obra de arte arquitetônica e de design, espalhados por um mundo desolado e belíssimo. A genialidade de Shadow of the Colossus reside em sua simplicidade e em sua profundidade emocional. Não há cidades para explorar, NPCs para conversar ou missões secundárias. O foco é a jornada solitária e a batalha contra essas criaturas titânicas. Cada colosso é um quebra-cabeça vivo. Você precisa analisar seus padrões, encontrar seus pontos fracos e escalar seus corpos imensos, muitas vezes em sequências de ação tensas e emocionantes, para atingir os símbolos místicos que o enfraquecerão. A sensação de escala é esmagadora; você se sente minúsculo diante dessas montanhas de pedra e músculo. Mas, por trás dessa luta pela sobrevivência, há uma melancolia palpável. A beleza desolada do mundo, a música orquestrada que eleva cada momento de tensão e a narrativa sutil, que te faz questionar a moralidade de suas ações, criam uma experiência inesquecível. O jogo te força a refletir sobre sacrifício, amor e as consequências de suas escolhas. É uma daquelas obras que transcendem o entretenimento e se tornam arte. A atmosfera criada pela Team Ico é única, transportando o jogador para um lugar de beleza sombria e solidão profunda. Cada colosso derrotado traz uma mistura agridoce de alívio e tristeza, intensificando a carga emocional da jornada. É um título que prova que os videogames podem, sim, evocar sentimentos profundos e complexos, deixando uma marca duradoura na alma do jogador. Se você busca uma experiência única, que vai além da ação pura e simples, Shadow of the Colossus é um must-play absoluto. A exploração do mundo a cavalo, a conexão com Agro, seu fiel corcel, e a luta árdua contra seres imponentes compõem um dos pilares da biblioteca do PS2. É mais do que um jogo, é uma experiência visceral e inesquecível que prova o poder da narrativa e do design em sua forma mais pura.
3. Final Fantasy X - Um JRPG Emocionante e Visualmente Deslumbrante
Ah, Final Fantasy X! Para muitos, este foi o primeiro contato com a aclamada série Final Fantasy, e que introdução espetacular! Lançado em 2001, FFX foi um marco por ser o primeiro da série a ter dublagem completa e gráficos totalmente em 3D, o que era simplesmente de cair o queixo na época. A história de Tidus, um astro do blitzball de Zanarkand, que é misteriosamente transportado para o futuro e se vê em meio a uma peregrinação para derrotar o temível Sin, é emocionante e cheia de reviravoltas. Acompanhar a jornada de Tidus ao lado de Yuna, a invocadora, e seu grupo de protetores, os Guardians, em sua luta contra a ameaça que assola o mundo de Spira, é algo que te prende do início ao fim. O sistema de combate, o Conditional Turn-Based Battle (CTB), oferecia uma abordagem estratégica e satisfatória, permitindo planejar cada movimento com cuidado. E o Sphere Grid? Cara, isso era revolucionário! Em vez de simplesmente subir de nível, você evoluía Tidus, Yuna, Wakka, Lulu, Kimahri, Auron e Rikku pelas esferas no grid, personalizando o desenvolvimento de cada personagem de uma forma que nenhum outro Final Fantasy tinha feito antes. Era um sistema que te incentivava a pensar em como você queria que seu time se tornasse. A trilha sonora, com músicas como "To Zanarkand" e "Suteki da ne", é simplesmente icônica e adiciona uma camada extra de emoção à narrativa. E os visuais? Mesmo hoje, com a remasterização em HD, os cenários e os personagens de Spira continuam impressionantes. A história aborda temas profundos como fé, sacrifício, destino e esperança, tudo embalado em uma apresentação cinematográfica que definiu um padrão para RPGs daquela geração. As relações entre os personagens se desenvolvem de forma orgânica, e você realmente se importa com o destino de cada um deles. As cenas em CG eram de tirar o fôlego e ajudaram a criar momentos inesquecíveis. Final Fantasy X não foi apenas um jogo; foi uma experiência imersiva que mostrou o potencial narrativo e visual dos videogames. É um daqueles títulos que marcam a vida de quem joga, e por boas razões. A jornada em Spira, com seus mistérios e perigos, é inesquecível. A dublagem, apesar de ter seus detratores, trouxe uma nova dimensão aos personagens, tornando-os mais próximos e reais para o público ocidental. Sem dúvida, Final Fantasy X é um dos pilares do PS2 e um dos melhores JRPGs já feitos, um clássico que merece ser jogado e rejogado.
4. Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty - Inovação e Complexidade
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty chegou com a missão de superar seu antecessor, e meu Deus, ele conseguiu, mas de uma forma que pegou muita gente de surpresa! Lançado em 2001, MGS2 expandiu tudo que tornava o primeiro jogo um sucesso: furtividade, história complexa, personagens carismáticos e, claro, a direção cinematográfica de Hideo Kojima. A grande sacada aqui foi a introdução de um novo protagonista jogável em grande parte do jogo: Raiden. Isso dividiu opiniões na época, mas, olhando para trás, foi uma escolha ousada que serviu para a narrativa de questionamento sobre identidade, controle e a natureza da realidade que o jogo propunha. A história, que se passa na Big Shell, uma plataforma de desmantelamento de resíduos tóxicos que é tomada por um grupo terrorista chamado Sons of Liberty, liderado pelo carismático Solidus Snake, é densa, cheia de reviravoltas filosóficas e tecnológicas. Você explora temas como manipulação da informação, a influência da mídia e a paranoia digital, algo que se tornou ainda mais relevante com o passar dos anos. A jogabilidade refinou o conceito de furtividade introduzido no primeiro jogo. A interação com o ambiente era muito mais profunda: você podia se esconder atrás de objetos, usar a visão em primeira pessoa para espiar cantos, e a inteligência artificial dos inimigos era mais avançada, tornando a stealth uma arte. Além disso, a física do jogo era impressionante para a época, com a água reagindo realisticamente aos seus movimentos e balas. Os chefes são memoráveis, como o dueto de vampiros Vamp e o tanque-de-guerra de Olga Gurlukovich, e a batalha contra o Arsenal Gear é um espetáculo. A apresentação visual era de ponta, com modelos de personagens detalhados e animações fluidas. Metal Gear Solid 2 não foi apenas um jogo de ação e furtividade; foi uma declaração artística de Kojima, que usou o meio para fazer comentários sociais e filosóficos. A complexidade da trama, que mistura espionagem, conspirações governamentais e ficção científica, é um dos seus maiores trunfos. Mesmo com as controvérsias, MGS2 é um marco no PS2, um jogo que desafiou as expectativas e provou que os videogames podiam ser mais do que apenas entretenimento, podiam ser um veículo para ideias complexas e instigantes. A forma como ele brinca com as expectativas do jogador, subvertendo clichês e propondo reflexões sobre a própria natureza dos jogos e da narrativa, o torna um título fascinante e essencial para entender a evolução do PS2 e da indústria. Sem dúvida, um dos jogos mais pensados e ambiciosos daquela geração, que continua a gerar discussões até hoje.
5. God of War II - A Fúria de um Deus Ascendente
Se você quer sentir a pura raiva e o poder de um deus, então God of War II é o seu jogo! Kratos, o Fantasma de Esparta, retorna em uma sequência que não apenas iguala, mas em muitos aspectos, supera o já excelente primeiro jogo. Lançado em 2007, este foi um dos últimos grandes títulos do PS2, e meu Deus, ele mostrou o que o console era capaz de fazer quando levado ao limite. A história começa logo após o fim do primeiro jogo, com Kratos, agora o deus da Guerra, sendo traído por Zeus e jogado do Monte Olimpo. O que se segue é uma vingança épica através da Grécia Antiga, onde Kratos busca o poder das Moiras para voltar e se vingar de todos que o traíram. A jogabilidade é brutal e viciante. O combate é mais fluido, com novas armas, habilidades e a introdução das Orbes de Fogo e Gelo, que adicionam uma camada tática às já satisfatórias e sangrentas batalhas. A Blade of Chaos nunca pareceu tão poderosa e devastadora. E as QTEs (Quick Time Events)? Elas estão mais intensas do que nunca, resultando em sequências de finalização grotescas e espetaculares que te deixam vidrado na tela. O design de níveis é grandioso, com ambientes inspirados em mitos gregos que são visualmente deslumbrantes e cheios de segredos. A escala dos chefes é de tirar o fôlego, cada um um desafio único e memorável, como o temível Grifo ou a gigantesca Barcaça dos Destinos. O jogo é conhecido por sua dificuldade desafiadora, que exige precisão, estratégia e muita persistência. Mas a recompensa é imensa! A trilha sonora épica e os efeitos sonoros poderosos complementam perfeitamente a ação frenética na tela. God of War II não é apenas um jogo de ação; é uma experiência visceral que te imerge na fúria implacável de Kratos. Ele pega a fórmula do primeiro jogo e a expande em todas as direções, entregando uma aventura grandiosa, desafiadora e visualmente impressionante. É um testemunho do poder do PS2 e um dos melhores jogos de ação e aventura já criados. A narrativa de vingança de Kratos, com sua sede insaciável por poder e justiça (à sua maneira), é cativante. A forma como ele destrói seus inimigos, a violência gráfica e a ambientação mitológica criam um espetáculo que é difícil de esquecer. Definitivamente, um título que todo fã de PS2 deveria ter jogado. É pura adrenalina do começo ao fim!
6. Resident Evil 4 - Reinvenção de Gênero
Quando Resident Evil 4 foi anunciado, o medo de que a série estivesse perdendo sua essência de terror era grande. Mas, meu amigos, a Capcom nos surpreendeu de uma forma espetacular! Lançado em 2005, RE4 não só salvou a série, mas redefiniu o gênero de survival horror e influenciou incontáveis jogos de ação em terceira pessoa que vieram depois. Você assume o papel de Leon S. Kennedy, um agente especial enviado para resgatar a filha sequestrada do presidente dos EUA em uma vila remota na Espanha. O que ele encontra lá é um pesadelo aterrorizante: os moradores foram infectados por um parasita chamado Las Plagas, transformando-os em criaturas violentas e controladas por uma força sombria. A mudança de perspectiva para uma câmera sobre o ombro foi uma das inovações mais importantes, oferecendo uma visão mais ampla do ambiente e tornando o combate muito mais dinâmico e tático. A visão em mira para atirar adicionou precisão e tensão a cada confronto. A jogabilidade se tornou mais focada na ação, mas sem perder o clima de suspense e terror. A escassez de munição e a necessidade de gerenciar seu inventário mantêm a sensação de survival. A atmosfera da vila, do castelo e das cavernas é opressora, com inimigos que parecem assustadoramente inteligentes e agressivos. A variedade de inimigos, desde os aldeões com suas forquilhas até os grotescos Ganados e os impressionantes bosses como o El Gigante e o Krauser, garante que a tensão nunca diminua. A história, embora mais direta que a de outros Resident Evil, é envolvente, e a personalidade sarcástica de Leon o torna um protagonista carismático. Os momentos de ação são épicos, com sequências de tiro intensas e momentos de puro pânico. Resident Evil 4 não é apenas um jogo de terror; é um masterpiece de design e ritmo, que equilibra perfeitamente ação, suspense e momentos de respiro. Ele provou que era possível inovar dentro de uma fórmula estabelecida, mantendo a essência e ao mesmo tempo apresentando algo fresco e excitante. É um título essencial para qualquer fã de PS2 e um marco na história dos videogames. A forma como ele mistura a tensão do terror com a satisfação do combate de ação é simplesmente genial. Cada encontro com inimigos, cada item encontrado, cada passo dado em direção ao desconhecido é carregado de significado e perigo. É um jogo que te faz sentir poderoso, mas sempre na iminência de ser dominado pelo horror. Uma experiência que define o PS2!
7. Devil May Cry 3: Dante's Awakening - Estilo e Combate Aéreo
Preparem-se para o estilo e a atitude! Devil May Cry 3: Dante's Awakening é, para muitos, o ápice da série Devil May Cry e um dos jogos de ação mais incríveis já feitos. Lançado em 2005, este título serve como um prólogo para a história de Dante, o caçador de demônios mais estiloso do mundo dos games. O jogo nos apresenta um Dante mais jovem, mais arrogante e com sede de vingança contra seu irmão gêmeo, Vergil. A trama, que envolve uma antiga profecia e a abertura de um portal para o mundo dos demônios, é secundária à ação frenética e ao combate espetacular que o jogo oferece. A jogabilidade é o grande destaque aqui. O sistema de combate é incrivelmente profundo e gratificante. Você pode alternar entre diferentes estilos de luta (como Trickster para mobilidade e Swordmaster para combos com espada) e usar uma variedade de armas, tanto de curto quanto de longo alcance. A capacidade de encadear golpes, desviar de ataques, pular e usar habilidades especiais em sequências aéreas (o famoso air combo) é o que define o combate de DMC3. O jogo te incentiva a ser criativo e a buscar a pontuação máxima de estilo, o que recompensa o jogador por realizar combos complexos e variados. A dificuldade é notória; DMC3 não é para os fracos de coração. Ele te desafia a dominar os controles, a aprender os padrões dos inimigos e a refinar suas estratégias. Mas a sensação de superar um chefe difícil após inúmeras tentativas é imensamente satisfatória. Os chefes são épicos, cada um com um design único e um padrão de ataque que exige atenção e habilidade para ser derrotado. O visual do jogo, com seu estilo gótico e personagens carismáticos, é inconfundível. A trilha sonora, com suas músicas de rock pesado, complementa perfeitamente a ação intensa. Devil May Cry 3: Dante's Awakening é um exemplo de design de jogo de ação, onde a mecânica de combate é tão refinada e divertida que você passará horas apenas aprimorando seus combos. É um título que exige dedicação, mas que recompensa o jogador com uma experiência de combate inigualável. Se você gosta de jogos com ação rápida, desafio e um protagonista com muita atitude, este jogo é imperdível. Ele elevou o nível do combate em hack and slash e continua sendo uma referência até hoje. A personalidade de Dante, seu sarcasmo e sua confiança transbordam em cada movimento, tornando a experiência ainda mais imersiva e divertida. Um verdadeiro clássico do PS2!
8. Kingdom Hearts II - A Magia da Disney e da Aventura
Preparem-se para mergulhar em um mundo de fantasia, amizade e pura magia com Kingdom Hearts II! Este jogo é uma celebração da união entre a Square Enix e a Disney, e conseguiu ser ainda mais ambicioso e polido que seu antecessor. Lançado em 2005, KHII te coloca novamente na pele de Sora, o jovem portador da Keyblade, que acorda em um mundo familiar, mas com memórias confusas. Logo, ele se vê em uma nova jornada para encontrar seus amigos Riku e Kairi, e para combater as forças das trevas, os Heartless e os Nobodies, liderados pela misteriosa Organização XIII. A variedade de mundos Disney que você visita é um dos grandes atrativos. De Agrabah de Aladdin a Port Royal de Piratas do Caribe, passando por Pride Lands de O Rei Leão e Halloween Town de O Estranho Mundo de Jack, cada mundo é ricamente renderizado e fiel à sua contraparte cinematográfica. A jogabilidade é uma evolução do sistema de combate de ação em tempo real do primeiro jogo. O combate é fluido, rápido e incrivelmente satisfatório, com Sora executando combos espetaculares com sua Keyblade. A introdução dos Drive Forms, que permitem que Sora se transforme temporariamente em versões mais poderosas de si mesmo com habilidades únicas, adiciona uma camada extra de estratégia e diversão. A inclusão de sequências de Rage Form em Pirates of the Caribbean e a batalha contra o Hydra em Olympus Coliseum são exemplos da criatividade da equipe de desenvolvimento. A história é mais complexa e madura que a do primeiro jogo, explorando temas de identidade, memória e o significado da amizade. As interações entre Sora e os personagens Disney e Final Fantasy criam momentos emocionantes e divertidos. A trilha sonora é linda, com músicas originais e arranjos das canções clássicas da Disney. Os visuais são deslumbrantes, com modelos de personagens detalhados e animações expressivas que capturam perfeitamente a essência de cada universo. Kingdom Hearts II é um jogo que transborda alegria e aventura, combinando a profundidade de um RPG com o charme e a magia dos mundos Disney. É uma experiência que agrada tanto aos fãs da Square Enix quanto aos amantes da Disney, e um título que prova o poder da colaboração entre universos. Um jogo que te faz acreditar na magia e na força dos laços que criamos. Um dos títulos mais queridos do PS2, sem dúvida!
9. Gran Turismo 3: A-Spec - O Realismo das Corridas
Para os apaixonados por velocidade e realismo, Gran Turismo 3: A-Spec foi um divisor de águas no mundo dos jogos de corrida. Lançado em 2001, este título elevou o padrão de simulação automotiva para um novo patamar no PlayStation 2. A quantidade absurda de carros disponíveis, mais de 150 modelos de fabricantes renomados como Ferrari, Lamborghini, Toyota e Nissan, era apenas o começo. Cada veículo era ricamente detalhado, com interiores e exteriores fielmente recriados, e o mais impressionante: o comportamento de cada um deles no asfalto era incrivelmente realista. A física do jogo era o que realmente o diferenciava. A forma como os carros se comportavam nas curvas, a aderência dos pneus, o peso do veículo influenciando a aceleração e a frenagem – tudo era simulado com uma precisão impressionante para a época. Era um jogo que exigia domínio e técnica, não apenas reflexos rápidos. O sistema de ajustes de performance era profundo, permitindo que os jogadores modificassem seus carros, trocando peças, ajustando suspensão, marchas e até mesmo a pressão dos pneus, para otimizar o desempenho em cada corrida. As pistas, mais de 30, variavam de circuitos reais licenciados, como o lendário Circuit de la Sarthe (Le Mans), a pistas fictícias icônicas. A progressão no modo carreira era viciante: você começava com carros básicos, ganhava corridas, juntava dinheiro e ia comprando e melhorando veículos cada vez mais potentes e rápidos. A apresentação visual era de ponta para a época, com gráficos detalhados, efeitos de iluminação realistas e animações fluidas. Ver seu carro favorito correr em alta velocidade, com o cenário passando rapidamente, era uma experiência imersiva. Gran Turismo 3: A-Spec não era apenas um jogo de corrida; era uma celebração da cultura automotiva, que oferecia aos jogadores a chance de pilotar máquinas incríveis e experimentar a emoção das corridas de forma realista. Ele estabeleceu um padrão de excelência para jogos de simulação que influenciou toda uma geração. Se você quer sentir a emoção da pista, o rugido do motor e a satisfação de dominar um carro no limite, GT3 é uma experiência obrigatória. A dedicação à autenticidade e a paixão pela engenharia automotiva são evidentes em cada detalhe, tornando-o um clássico absoluto do PS2 e um dos melhores jogos de corrida já feitos.
10. Silent Hill 2 - Terror Psicológico Inigualável
E para fechar com chave de ouro (ou melhor, com a escuridão da névoa), temos Silent Hill 2. Se você busca um jogo que vai te assombrar muito depois de você ter desligado o console, este é o título. Lançado em 2001, Silent Hill 2 não é apenas um jogo de terror; é uma obra-prima do terror psicológico, que mergulha nas profundezas da mente humana e explora temas sombrios como culpa, luto, repressão e a natureza da realidade. A história de James Sunderland, que viaja para a cidade fantasmagórica de Silent Hill após receber uma carta de sua falecida esposa, é envolvente e perturbadora. A cidade em si é um personagem, envolta em uma névoa densa e perturbadora, com ambientes que refletem o estado mental de James. O design de som é crucial para a atmosfera opressora; os ruídos estranhos, os gemidos distantes e a icônica sirene que anuncia a transição para o “Otherworld” criam uma sensação constante de apreensão. O monstro Pyramid Head se tornou um ícone do terror nos videogames, representando a repressão sexual e a punição de James de forma brutal e inesquecível. A jogabilidade se concentra na exploração, resolução de puzzles e combate limitado. A câmera, embora um pouco desajeitada para os padrões atuais, contribui para a sensação de desorientação e vulnerabilidade. Os puzzles são inteligentes e muitas vezes ligados à narrativa, exigindo que o jogador preste atenção aos detalhes e entenda a psicologia por trás deles. O terror em Silent Hill 2 não vem apenas dos monstros, mas da angústia psicológica que o jogo evoca. Ele te força a confrontar verdades desconfortáveis sobre a natureza humana e a complexidade das emoções. A narrativa é contada de forma sutil, com simbolismos e metáforas que te fazem pensar e interpretar os eventos. Os múltiplos finais, que dependem das suas ações e escolhas, adicionam um fator de rejogabilidade e incentivam a reflexão sobre o significado da história. Silent Hill 2 é um marco no gênero de terror, provando que os videogames podem ser um meio para contar histórias profundas e perturbadoras que exploram o lado mais sombrio da psique humana. É uma experiência visceral e inesquecível que continua a ressoar com jogadores anos após seu lançamento. Um clássico absoluto que definiu o terror psicológico no PS2 e além. Os temas abordados são pesados e a forma como o jogo os apresenta é magistral, deixando uma marca indelével na memória. Definitivamente, um jogo para quem aprecia narrativas maduras e atmosferas assustadoras.
Conclusão: Uma Legado Inesquecível
Ufa! Que jornada, hein, galera? O PlayStation 2 nos presenteou com uma biblioteca tão vasta e diversificada que listar apenas dez jogos é quase um crime. Cada um desses títulos representa o auge de seus gêneros e demonstrou a versatilidade e o poder deste console lendário. Desde a liberdade sem precedentes de San Andreas, passando pela épica jornada de Kratos, até o terror psicológico de Silent Hill 2, o PS2 nos ofereceu experiências inesquecíveis que moldaram a forma como jogamos hoje. Esses jogos não são apenas relíquias do passado, mas marcos que continuam a inspirar e divertir. Se você teve a sorte de vivenciar essa época, sabe do que estamos falando. Se não, fica a dica: vale muito a pena revisitar esses clássicos! O legado do PS2 vive em cada um desses jogos que continuam a ser jogados e amados por milhões. Qual foi o seu favorito? Conta pra gente nos comentários!